sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mais resenhas

Como eu havia dito, to empolgado e ocupando a cabeça fazendo resenhas de quadrinhos. Descobri que é uma tarefa árdua, mas que me satisfaz. Aos poucos vou pegando dicas com o resto do pessoal do UniversoHQ.
Deixando de lado a enrolação, vai aqui mais duas resenhas:

Dimensão DC - Lanterna Verde 15 e

Marvel Millenium Wolverine VS Hulk 2

Sei que to devendo um post aqui, mas em breve estarei inspirado pra escrever. Bem, aproveite pra ler as resenhas dos outros colaboradores do site. No final da resenha tem o meu e-mail pra quem quiser se corresponder.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Joguei tudo pro ar

Lembra que em alguns posts atrás que não fazia resenhas de quadrinhos? Pois bem, na semana passada resolvi jogar tudo pro ar e investi nesse meio. Vou fazer resenhas de quadrinhos sim e pro Universo HQ. Então assim, na sexta-feira entraram duas resenhas que estou linkando abaixo:

Liga da Justiça 84 e

Marvel Millenium Wolverine Vs Hulk

Falando nisso, tenho que escrever as outras duas resenhas. Quem quiser ler um pouco sobre quadrinho confere o site. Farei para o momento três resenhas por mês, quem sabe com melhores condições salariais a situação mude.

Agradeço inclusive a Sidney Gurman pela oportunidade.

É isso, curtinha só pra postar algo. Mas seguinte, no blog eu irei repassar o link das resenhas, pois a programação aqui continua a mesma. Quer as resenhas, vai no UniversoHQ.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Por um par de pernas, perdemos a cabeça


Por um par de pernas estudantes perderam a cabeça. Devido à pele exposta de coxas, vimos universitários virarem animais irracionais. Por uma minissaia, uma estudante foi exposta ridicularizada e humilhada. Pelo machismo presente hoje em dia, uma jovem, bonita e de belíssimas pernas passou vergonha e virou história nacional. Pela idiotice, aqueles que deveriam se firmar como pensadores livres se tornaram trogloditas infames.

Pela covardia e pela inveja, outras garotas não deram apoio a uma colega, mas mostraram que andam conforme a sociedade deseja. Por sua hereditariedade aqueles que deveriam ser civilizados tornaram-se animais em grito de repulsa. Pela sua própria beleza, uma garota escolheu um vestido rosa com saia curta para ir à faculdade, valorizou o seu ego, incomodou o mundo preto e branco.

Por burrice e por uma falsa idoneidade a faculdade puniu a vítima e apoiou os culpados. Numa mistura de inversão de valores, vítima se tornou ré e ré se tornou vítima. Tentando mostrar uma justiça inexistente, o Brasil saiu perdendo e a menina do vestido rosa chorou para ele. Por uma busca de uma vida normal, ela declarou só querer terminar o semestre. Pela ignorância e por um par de pernas vimos o país virar vergonha. Pelos portugueses que aqui chegaram, repudiamos o corpo de nossos iguais e tornamos pecado o que nos acompanhará por toda a vida.

Um vestido rosa mudou a vida de uma menina. Um vestido rosa mudou a vida de uma universidade. Um vestido rosa mudou a vida de um país. Um vestido rosa mostrou que nossa involução ainda é maior que a nossa evolução.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Resenha Cinema: CHE – Part Two


Como falei no mês passado do filme CHE, aproveitei esse final de semana, fui ao Centro de Cultura Mário Quintana e assisti a continuação da cinebiografia contada por Steven Sodenbergh. A parte dois do filme Che se torna massante em comparação com o primeiro filme. Enquanto a primeira parte relata o triunfo de CHE e a Revolução em Cuba, sua continuação relata as últimas horas do guerrilheiro abrindo suas ações junto à Bolívia. São os últimos dias do homem que tentava mudar a situação dos países latino-americanos.

Se no primeiro filme as idas e vindas na história traziam mais dinamismo, nessa segundo parte elas inexistem e tornam o filme mais massante. A ação quase não aparece, são apenas duas horas do guerrilheiro fugindo ou se escondendo e do governo boliviano, juntamente com as forças norte-americanas indo à caça dos revolucionários. O roteiro se ateve apenas a contar em ordem cronológica todo o sofrimento de Guevara em um país que pouco o aceitava, mas que ele acreditava que iria mudar.

A câmera desenfreada é a única coisa que torna o segundo filme um pouco mais atraente. Em certos momentos você parece ser um dos seguidores, correndo, se escondendo e principalmente sofrendo. Enquanto o primeiro filme mostrava a glória e a estratégia, o segundo mostrou o sofrimento e a traição. Cada momento a revolução era traída pelo próprio povo da Bolívia. Como o filme é baseado no próprio diário de Ernesto Guevara, pode-se perceber que mesmo nos momentos de extrema dificuldade ele mantinha sua índole.

O que se salva nessa segunda parte realmente é a atuação de Benício Del Toro e da maquiagem. De cara vemos Ernesto entrando na Bolívia disfarçado e completamente irreconhecível. O ator deu total ênfase às crises de asma que Guevara sofria por estar no meio da mata, tendo que enfrentar não apenas sua saúde, mas as divergências internas entre seus companheiros. Se o ator conseguiu demonstrar tanto a debilidade de CHE, quanto a imponência dele como líder.

O final todo mundo sabe: Che Guevara morre. Mas o filme deixa uma pergunta no ar, quem morreu naquele momento foi CHE ou fomos nós mesmos? A resposta dessa pergunta todos sabemos, afinal o mito morreu tentando dar condições aos povos latinos e se não conseguiu isso ao menos deixou sua imagem como estímulo. A Bolívia continuou sofredora e agora é governada por Evo Morales, um camponês que colhia folhas de coca e hoje governa a Bolívia para seu próprio povo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Por que não sobre quadrinhos?

Outro dia me questionaram: Por que não falo sobre quadrinhos em meu blog? Eles até estão em alguns post sendo comparados com filmes ou em resenhas que fiz pro site Neorama do Marko Adjarick. Entenda sou um amante da Nona Arte, quem me conhece sabe que estou sempre lendo notícias sobre o assunto, que estou comprando livros sobre quadrinhos e lógico HQs. Por isso surge sempre essa dúvida, por que não falo sobre quadrinhos? A resposta é simples. Amor.

Descobri que amo os quadrinhos e leio independente da qualidade que eles possuem. Eu posso estar sem dinheiro, mas dou um jeito de comprar. Por esse motivo não consigo ter um olhar realmente crítico sobre eles. As resenhas que fiz foram uma experiência bem legal, mas me sentia como xingando a namorada que tu tanto ama. É um gostar tanto que não consegue falar mal. Na minha vida se tornou algo tão presente que minha monografia de final de curso trazia um estudo sobre as Charges de Jornal, tirinhas de um quadro só, que esta diariamente em nossas residências.

Por isso que no meu blog me dedico a falar de filmes, livros, notícias do dia-a-dia e um pouco sobre música. Mesmo assim, só comento aquilo que realmente têm algo a acrescentar. Não vai ler aqui uma resenha de filmes como Transformers. Isso que eu assisti o “filme” só pela nostalgia dos anos 1980. Shows, eu acabo citando aqueles que são marcantes, como os que você leu aqui, mas quadrinhos, ou gibi também, é algo que não consigo olhar com um lado tão crítico.

Outro porém, quadrinhos é uma leitura que necessita da criatividade do leitor. Quando você pega uma HQ tem que completar os quadros, seguir a cronologia, ele não é uma arte gratuita, é um trabalho em conjunto. Cito trabalho em conjunto porquê envolve roteirista, desenhista, arte-finalista, colorista, editor e você. De nada adianta ler quadrinhos se você não faz esse trabalho mental. Talvez seja esse o motivo de muita gente ter preconceito com as HQs.

Bem, mas se você quer começar a ler quadrinhos, dou uma dica bem legal. Comece por algo que te atraia, independente do que for, seja história, a arte ou mesmo a cor. O ideal é ler coisas que se identifique, nem que seja histórias da Turma da Mônica ou quem sabe algum mangá. Eu comecei assim, lia HQs de super-heróis por livrar minha mente da realidade e pelo que me acrescentava de conhecimento. Até hoje leio muito material da DC Comics, fora os encadernados que são caros, mas uma boa pedida para colecionar. E mais uma, porque vou ficar falando de quadrinhos aqui se temos sites como o Universohq, Hqmaniacs e Omelete. E se pra quem quiser dar risada sobre essa arte tem blogs como o do Judão e Os Melhores do Mundo entre diversos outros.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Resenha Cinema: Bastardos Inglórios

Já foi assistir Bastardos Inglórios, o novo filme de Quentin Tarantino e estrelado por Brad Pitt? Se não foi, te garanto que é a dica que dou pra essa semana. O roteirista e diretor simplesmente criou um filme épico sobre a Segunda Guerra Mundial e que é um soco no estômago do nazismo. A história conta um grupo de judeus de diversas nacionalidades que vão em busca de Hitler e trabalham pelo fim da Guerra. O grupo é liderado por Aldo Raine (Pitt).

O roteiro do filme é fantástico e segue uma ordem cronológica com uma voracidade única dos filmes de Quentin Tarantino. A violência esta ali, mas ela não é gratuita. O poder das falas no filme é algo que prende e é o ponto realmente forte da película, tornando Bastardos Inglórios um filme tenso em diversos momentos. O diretor (que costumeiramente faz filmes mais urbanos) explorou sua veia histórica, mas com a sua costumas crítica. Ele entremeia as histórias dos próprios nazistas, o grupo dos bastardos e Shosanna Dreyfus (a belíssima atriz Mélanie Laurent), uma sobrevivente do ataque de um caçador de nazistas.

Falando nos atores não temos como não falar de Pitt, ele é engraçado, tanto quanto em Snatch: Porcos e Diamantes e traz um soldado marcado pela guerra e com um humor ferrenho e insano. Seu Aldo Raine é insano, ele esta lá com o único intuito de caçar, torturar e mostrar que os nazistas são medrosos e consegue isso.

Agora em questão de interpretação, quem roubou a cena foi o ator veterano Cristopher Waltz, um veterano ator da TV alemã. Ele simplesmente fala 4 línguas no filme, com um toque de perfeição, consegue conduzir o público durante suas falas e você realmente sente nojo do seu personagem em diversos momentos. No filme Waltz interpreta o Coronel Landa, também conhecido como “O Caçador de Judeus”. Ele é sagaz, sacana e acima de tudo inteligente, sabe sair das adversidades com brilhantismo e o ator traz isso ao personagem.

A trilha sonora mescla música clássica com um rock pós-moderno, coisas típicas de Tarantino, mas o que se percebe é que dessa vez ele deixou a experimentação, utilizada em Kill Bill de lado. Ver Bastardos Inglórios surpreende, não pela qualidade, mas por uma história que tem como base fatos históricos e a visão de um diretor que mereceria um Oscar pelo seu brilhantismo e sua insanidade.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Começa a Feira das Palavras

A Feira do Livro de Caxias do Sul abriu oficialmente suas bancas nesta sexta-feira na Praça Dante Alighieri. Ao todo são diversas livrarias e editoras que compõem o cenário no Centro de Caxias do Sul, onde a atração principal é a leitura. A Feira vai contar também com diversas atrações entre contações de histórias, teatro e música. O evento é importante não apenas na questão econômica, mas também no que se refere à educação e busca de novos leitores. Quando falo novos leitores não faço referência à idade, mas também pessoas que querem criar o hábito da leitura.

Passei pelos corredores no sábado e no domingo, achei tudo muito bem estruturado, melhor que nos anos seguintes. Pelo sábado de manhã conferi apresentação da Orquestra Municipal de Sopros. Todo o momento que estive na feira, a movimentação de leitores foi intensa, com olhares curiosos e as negociações rolando. Dos livros de romance nada me interessou, talvez compre algo na área de jornalismo, mas ainda vou visitar muito o local a procura de algo interessante.

O interessante da Feira do Livro é isso. É garimpar as livrarias em busca de algo que queira ler e os preços estão em promoção, tudo com desconto para poder atrair o leitor sem ferir seu bolso. Para quem quiser, o local tem disponível um café para aproveitar, degustar e conferir a movimentação.

Para quem quiser conferir a Feira do Livro e não teve oportunidade nesse final de semana, pode ficar tranqüilo, pois ela vai até o dia 18 de outubro.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Mágico Teatro Musical

Ontem o UCS Teatro teve a presença de uma das bandas, senão "a banda", mais interessante do cenário musical atual: "O Teatro Mágico". Foram quase duas horas de um espetáculo que dispensa comentários e merece muitos aplausos. O grupo, para quem não sabe, une um espetáculo circense, com música e teatro. A mágica? A mágica fica por conta desse conjunto e da vibração que o espetáculo causa na platéia.

Começando pela música, confesso que conhecia a banda pelo nome, mas nunca tinha assistido ou escutado nada deles e me surpreendi. A banda possui uma qualidade musical e uma sonoridade inigualáveis. E não é somente isso, mas as letras são divertidas, que chamam a platéia para que se solte. E as letras são totalmente engajadas, fazem críticas sociais e a liberdade da cultura. Aliás, a banda participa do Movimento MPB (Música Para Baixar) e durante o espetáculo é recomendado pelos músicos que as pessoas baixem as músicas pela internet.

A parte circense fica por conta das maquiagens, das roupas e da indumentária utilizada. Durante a apresentação, dois atores ficam fazendo malabarismo, interagindo com o público e fazendo acrobacias num mini trapézio instalado. Durante todo o tempo o público acompanha as músicas com esse misto de espetáculos, piruetas, acrobacias, é como voltar à infância e ver um circo. Em alguns momentos a infância me voltava na memória. Lembrei da última vez que fui ao circo com meu falecido avô, que achava fantástico as acrobacias.

Os músicos trazem muitas verdades do mundo e não apenas tocam, mas interpretam as músicas, o tempo inteiro eles estão correndo pelo palco, interagindo entre eles e com o público. Lembra um pouco Tangos e Tragédias, mas com mais poesia e menos palhaçada. Muitos comparam O Teatro Mágico com outras encenações como “Cirque Du Soleil”, e, apesar da influência, sua apresentação não tem comparação. Eles acrescentam crítica, poesia e magia, deixando o público com uma sensação de leveza quando termina o espetáculo e, lógico pedindo “bis”.

Vale muitíssimo a pena assistir a trupe; sozinho, acompanhado ou em um grande grupo.

Chama à atenção a quantidade de crianças na platéia. Seu olhar inocente e encantado fazia valer a pena estar ali. Porém, assistir ao espetáculo sentado na poltrona é muito ruim, a vontade de se erguer, dançar, pular e participar do espetáculo e contagiante e, tinha que se conter porque o resto da platéia estava "comportada".

A foto que estampa esse post foi tirada por mim com um celular, está ruim, mas está bom...

No mais, fica a dica de que se você tiver a oportunidade de conhecer esse espetáculo, vá sem medo.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Entre preconceitos e baixos


No post sobre jogos de videogame eu citei o jogo Rock Band, e comentando o jogo disse que você pode ser guitarrista, baterista e vocalista. Por uma falha minha não citei que o jogador pode escolher ser baixista. Bem, mas um dos leitores me alertou sobre essa minha falha. Ele não se identificou, mas fico grato a ele. Como forma de me desculpar eu resolvi falar da importância do baixista numa banda.

Bem primeiro eu não sou músico, mas sei que é o baixista quem da ritmo a música, ele que da a pegada que a banda tem que ter. E pra isso ocorrer, ele tem que fazer sua levada de forma concisa com a bateria. Aproveitei e li alguns fóruns sobre música e peguei algumas opiniões. Esses fóruns tem umas idéias bem legais e acho que ajuda na hora da teoria musical. Bem, vou postar aqui algumas opiniões que apresentaram. Quero lembrar que não entendo de música e por isso utilizo a opinião de quem entende.

"O bom baixista tem que ter pegada e conhecer realmente o contra-baixo, não o instrumento dele em si, mais sim o instrumento como um todo e isso envolve técnica, harmonia, ouvido, etc...E quando falo pegada não é simplesmente bater o dedo nas cordas e tirar o som, não pelo contrario é como se ele conseguisse intercalar a força da mão direita com o jeito de pegar nas cordas com a mão esquerda (ou vice-versa) fazendo com que cada nota soe com um som limpo e não aquela coisa abafada e sem vida." (por GugaBass)

"Na minha opinião, um bom baixista é aquele que faz bem seu trabalho na cozinha, mas não só isso, que também se destaque com criatividade e feeling. Pra mim não adianta saber fazer mil e uma técnicas diferentes, mas na hora de tocar em conjunto não aplicar nada, não saber criar nada interessante." (por Saito)

Bem, escolhi esses dois por possuírem os melhores embasamentos teóricos sobre a função do baixista. Se você quiser mais pode conferir em http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/2/158352/ que é o site onde pesquisei essas informações. Existem outros também que possuem boa qualidade, mas como eu disse é nos fóruns que encontramos a teoria de quem lida com essas funções.

Pra concluir quero deixar aqui uma troca de idéias. Se você é baixista e lê esse blog, põe ai nos comentários a sua opinião sobre o melhor baixista atualmente.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mudanças e relacionamentos

Aprendi o valor de ter um relacionamento com alguém inteligente. Não que até hoje tenha me relacionado com pessoas burras, longe disso, todos meus relacionamentos foram importantes e sempre me acrescentaram algo. Mas vi como é bom ter um relacionamento com uma pessoa que te faz questionar as coisas e te faz pensar. Parece que você deixa de ter um visão simplista de tudo e você vê não apenas o lado belo das coisas, mas os questionamentos que deveríamos fazer.

Na resenha do Che, por exemplo, citei a questão do filme ser em espanhol, diferente de O Amor em Tempos de Cólera que os atores são latino-americanos, mas falam em inglês. Esse pensamento não é apenas meu, quem percebeu isso foi a pessoa com quem me relaciono, mas não impede que seja meu também. Mas é importante saber que você tem do lado alguém que te completa a linha de raciocínio.

Mas não apenas nesse quesito, é importante ter alguém que te apóie nos momentos mais difíceis, que te dê idéias de como encarar a vida. Esse post não é de homenagem a ninguém, é minha forma de dizer que mais do que um simples corpo cheio de curvas, que a simples procura pelo ato sexual, precisamos também de alguém para conversar e trocar ideias. Conversar sobre arte, música, filmes, leitura e sobre as banalidades da vida.

Nos últimos sete meses (nossa tudo isso?) aprendi que um relacionamento não precisa ter nome, que todos possuem o pensamento livre, que o machismo esta impregnado nos detalhes, a ter pensamento crítico e principalmente.... que jogar uno no Pub é divertido.

Mencionado isso, um beijo a ela.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Saga da Garrafa

Defendo um marketing inovador, hoje chamados por muitos como "virais". O que nada mais é a conversar de um pra outro e pra outro e pra outro. É a propaganda de boca-em-boca, mas com a utilização da internet. Ontem como por um lance do destino fui vitimado por um desses marketings.

Eu explico. Estava dando uma olhada em um dos meus habituais sites de tiras em quadrinhos, os Irmãos Brain (não conhece? então acessa: www.irmaosbrain.com.br ) e numa das tiras Id_brain tenta abrir uma garrafa de Coca-cola. Até ai tudo bem, mas ao final, não conseguindo abrir a garrafa o personagem de outra tira chega no final e leva a garrafa embora. Ai começou minha busca pelo final da história.

Passei por diversos blogs de desenhistas que trabalham na internet com seus blogs. O lance deles é simples e liberto. Eles desenham as tiras no modo que querem, com o conteúdo que querem e no tamanho que querem. Enquanto você lê o Nickel Nausea no seu jornal, cara como Dr Pepper, Tironas, Quarto Mundo, Irmão Brain estão produzindo material na internet e de graça.

Mas esse foi o lance duplo dessa jogada, você não tinha o marketing viral apenas da Coca-cola, mas sim de todos esses desenhistas, pois se você quisesse chegar ao final da saga tinha que ler do início ao fim. Minha sorte foi justamente ter começado pelos Irmãos Brain, que é onde a história começa. E vou dizer, que tudo que era possível ser feito para abrir a garrafa foi tentado por esses personagens.

Se eles conseguiram abrir? Como eu disse, vai lá, entra no site, acompanha a estória e depois tu descobre. E o que a Coca-cola ganha com isso? Olha ganhou meu apreço pela valorização do trabalho desses caras. Eles merecem tanto quanto um Maurício de Souza. É produção nacional e de qualidade que a gente não vê no papel, mas sim na tela do computador.

Pra terminar, consegui com o anão e com o castelo de lego. Quem for atrás vai descobrir.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Entre atropelamentos e Teletubbies


Tava dando uma olhada no site Omelete (não conhece? entra e da uma olhada que é muito legal) e vi a seguinte notícia: http://www.omelete.com.br/game/100022295/Teletubbies_zumbis_em_modificacao_de_Left_4_Dead.aspx

Sim, você pode matar os Teletubbies e isso me lembrou minha adolescência, ou entrada da fase adulta. Eu nunca entendi os Teletubbies e sua função. OK eu sei que era um programa para bebês e tentavam ensinar sobre um mundo bonito e bichinhos fofinhos, mas queria ver se algum bebê lembra deles.

Ai é que esta eu lembro dos bichos e tenho vontade de matar eles (agora posso graças ao jogo). Eles repetiam a mesma frase constantemente, davam oi a cada 30 segundos e sumiam e apareciam do nada. Realmente um programa que não dava para entender. Seres vestidos de pelúcia que falavam a mesma coisa. Mas era educativo, ou a ideia era essa, mas não sei se realmente foi alcançada.

Falando em jogos, lembrei sobre a violência nos jogos hoje. Acho uma coisa impressionante como aumentou a violência nos jogos, principalmente esses em 1ª pessoa. Lógico que eles tinham essa característica desde Wolfenstein, que se jogava no DOS. Não sei, mas hoje o que importa, na minha visão pessoal, são as vísceras espalhadas, a violência desenfreada. Lógico que isso vende, pois quando eu tinha videogame e mesmo na era do PC, eu adorava jogos em 1ª pessoas ou que tivesse sangue. Carmaggedon foi um que sofreu nas mãos dos puritanos.

Carmaggedon tinha a seguinte política, atropele o maior número de pessoas o possível e tente chegar em primeiro lugar, ou vivo. Era um jogo legal, mas que eu conseguia entender que na vida real eu não posso atropelar as pessoas. Não que eu seja puritano, mas será que uma criança ou adolescente de hoje esta realmente preparado para esses jogos?

Não questiono isso pelo jogo em si, nem pela suas produções milionárias (alguns custam o valor de filmes hollywoodianos), mas pela estrutura atual oferecida as crianças e adolescentes. É o caso que citei dos "emos", eles são assim devido um reflexo da sociedade atual, onde o pai e a mãe tem que trabalhar e relegar o ensino a terceiros. Questiono: um pai vai realmente saber explicar ao filho que aquilo não deve ser feito na vida real? Espero que sim.

Mas em meio a tudo isso, vísceras, carne, sangue e armas, temos entre os jogos mais vendidos, algumas plataformas simples como Guitar Hero e Rock Band. Esses games são sensacionais e simples. Guitar Hero, como o nome mesmo sugere, é só tocar guitarra. Já Rock Band, o preceito básico é montar uma banda, com guitarista, baterista e vocalista. A vantagem desses jogos é juntar a galera e se divertir.

Tem o Wii com jogos temáticos, inclusive de Yoga e os jogos de dança que são a melhor forma de interação. Bem, em suma, videogame é bom, eu adorava e quando posso jogar ainda me sinto meio criança. Mas no caso de jogos violentos, é necessária uma certa conversa e instrução de parte dos pais com os seus filhos.

Meio puritano, mas real.

domingo, 20 de setembro de 2009

Tento entender o Acampamento Farroupilha

Esses dias eu estava me perguntando qual a real finalidade do Acampamento Farroupilha? Veja bem, não sou contra o tradicionalismo regional de nosso Estado, mas realmente não entendo a finalidade do acampamento. Sei que no fim das contas é para honrar as tradições gaúchas e lembrar das batalhas de nosso povo, mas por quê ficar acampado?

Os caras se dão ao trabalho de em alguns momentos tirar uma semana a 10 dias de folga do trabalho para ficar acampado, montar a barraca num ponto estratégico e ficar ali durante esses dias. Ok, isso é bom, acampar é legal, você faz amigos, fica numa instalação precária, mas e ai surge o grande porém, os caras estão acampados no meio da cidade. Tem água, tem luz, tem telefone celular e eles estão, no casod e Caxias do Sul), protegidos por telhados dos pavilhões.

Então me pergunto: Pra quê acampar num lugar que tu vai ter tudo que tem em casa? Se é pra ser um acampamento que honre as tradições, que seja no mato mesmo. Sabe mato, com sapo, aranha, cobra e outras coisas mais. Mas na cidade, pôxa os caras tem até um restaurante ali. Não entendo mesmo. Conheço as tradições e honro elas como eu mesmo disse, mas não entendo o acampamento.

Um amigo meu disse que é pros caras ficarem bebendo e fazendo festa. Tudo bem, mas tem que ter regalias para honrar tradições e aproveitar ao mesmo tempo? Tu vê o cara todo "pilchado" (termo utilizado para a vestimenta tradicional gaúcha) e ele ta lá, com luz, água quente pro banho, sabonete. Será que o General Bento Gonçalves tinha essas coisas? Dúvidei mesmo.

Não sou adepto de acampar, mas se é pra acampar, que seja no mato, no frio, com todos os problemas que podem acontecer. E acontecem. Tem barraca que voa, barraca que entra bicho, mas olha ali, são as dificuldades enfrentadas. Bem eu deixo aqui essa dúvida, qual a real função do Acampamento Farroupilha? Se alguém souber me responder, manda uma resposta por aqui e eu posto em um próximo post. Até lá... acho aquela situação desnecessária.

sábado, 19 de setembro de 2009

Resenha: Piaf - Um hino ao amor

Piaf é uma cinebriografia que conta a história de Edith Piaf, cantora francesa que começou sua carreira cantando nas ruas da França por esmola. O filme mostra como uma cantora com um incrível dom pode ter sua ascenção e queda. Piaf é trsite e melancólico, como as músicas da cantora, mas ainda assim mostra um lado alegre e divertido, de uma cantora que não tinha medo de jogar a verdade na cara das pessoas. E que quando cantava todos paravam pra ouvir a voz de pardal que encantava sa ruas de Belleville.

O diretor Oliver Dahan deu uma prioridade a vida de Piaf de forma a mostrar a força de cantora não apenas na voz, mas em seu gênio com as pessoas. A cantora conseguia ser fiel e amável com quem a tratava bem e intragável com quem ela não gostava ou quem apenas queria agradá-la. A França mostrada no filme constrata mais com as vielas do filme Perfume - A História de um Assassino, do que a França bonita e alegre de Amelie Poulain. Mas Piaf não é um filme sombrio ele é um filme de certo modoque mescla a elegância das décadas de 1940 e 1950 e a sujeira no submundo francês.

A atriz Marion Cotillard mostra uma excelente desenvoltura como a cantora Piaf. Ela demonstra desde a juventude da jovem estrela, seu brilhantismo com o sucesso nos E.U.A, bem como a decadência da cantora viciada em morfina devido a um reumatismo. Você via desde uma austera Piaf, que se mostrava chique, até a menina inocente que se impressionava com o luxo. Piaf é a história de idas e vindas, como toda a cinebiografia, mas o que impressionava era realmente a voz de Piaf, no caso utilizada a original, sendo apenas dublada pela atriz.

As músicas de Piaf e as histórias de suas canções estão por todo o filme. Desde a infância até o momento de seu maior sucesso com a música Non, Je Ne Regrette Rien. Aliás música que fecha o filme e onde a própria cantora define como sendo um retrato de sua vida. O filme emociona, principalmente em relação a Paif e seus amores. Ele é um filme intenso de uma cantora que gostava do palco e do aplauso, que tinha como determinação fazer aquilo que tinha ganhado, o dom da música e da voz.

Quer conhecer Piaf? Acessa: http://www.youtube.com/watch?v=8YGXsw3XK9I

Após assistir o filme, da vontade de ouvir mais músicas da cantora.

(La Môme)
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Olivier Dahan
Atores: Marion Cotillard , Sylvie Testud , Pascal Greggory , Emmanuelle Seigner , Jean-Paul Rouve
duração: 02h20min

Resenha: Che - Part One

Bem, fazia tempo que não fazia resenhas de filmes aqui no blog, como estou retomando ele aos poucos vou comentar dois filmes que assiti em DVD. O primeiro é Che - Part One. O filme dividido em duas partes conta a vida de Ernesto "Che" Guevara, o revolucionário e ser que virou um mito. Quando falamos de Cuba é impossível não lembrar de Guevara, Fidel e o Movimento 26 de Julho e essa primeira parte é sobre o início da revolução de como ela se organizou até o momento em que vai a Havana.

O filme, mais do que um simples relato sobre a história deste ícone da política mundial, parece em certos pontos um documentário da realidade. O diretor Steven Soderbergh deu uma linha interessante, mesclando imagens preto e branco, de quando o movimento estava no poder e momentos uma câmera ágil nos momentos em que reconta os passos de Guevara. O diretor merecia um Oscar, mas sabemos que a academia nunca daria tal benefício a um filme falando de um socialista. Posso estar enaganado, mas o filme pode ganhar esse prêmio com a segunda parte, que chega aos cinemas brasileiros essa semana. Mais ou menos como Senhor dos Anéis que só ganhou o prêmio de melhor filme com sua terceira parte.

O grande acerto do filme, ser em espanhol, as partes em inglês ficam pro tradutor e pra repórter que em algumas partes entrevista Guevara. Diferente do filme Amor em Tempo de Cólera, onde os atores são todos latino-americanos e a única que se ouve é um inglês com sotaque, Che opta pelo espanhol, com sua forma mais coloquial. Os atores também são todos de origem latino-americana e são a peça chave desse filme.

Ao falar dos atores não podemos deixar de mencionar Rodrigo Santoro, ator brasileiro que interpreta Raul Castro, irmão de Fidel, interpretado por Damián Bichir. Seu nome figura em letras grandes juntamente de Benício Del Toro, que interpreta o próprio Che. Rodrigo está competente no papel de Raul, ele teve em sua carreira diversos filmes, mas em Che ele se destaca com qualidade, dando carismo ao próprio Raul.

Damián, como Fidel mostra toda a inteligência do homem que chegou ao poder de Cuba e enfrentou os E.U.A durante a década de 1950. Ele não mostra o lado impositivo de Fidel, mas sim, o lado inteligente do homem que comandou o país durante 40 anos. Vemos um Fidel culto, perspicaz e estrategista. O que me incomodou foi a voz de Damián, que não parecia algo imponente, mas não era ele que tinha que se impôr no filme e sim Benício Del Toro.

O ator, já consagrado por filmes como 21 Gramas e Traffic, incorpora Ernesto Guevara com todas as qualidades. Você não via o ator ali, você via Che, o médico, o intelectual, o guerrilheiro. Não é a toa que lhe valeu o Prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes. Del Toro mostrava o lado político de Che ao falar em conferências da ONU e o guerrilheiro que em meio a selva tinha que se esconder das tropas ditatoriais e ao mesmo tempo segurar suas crises de asma. Detalhe muito importante mostrado no filme, Che era asmáticos e por diversas vezes tinha que fazer tratamentos caseiros para as crises.

O roteiro esta excelente, mesclando diversos períodos, como a entrevista, os discursos e debates na ONU, mas o principal foco ainda era a guerrilha. Em meio a isso, vemos um Che que não tinha medo de matar quem corrompesse o movimento e a Revolução. Quem roubava, matava ou estuprava os camponeses e era pego, era morto, assassinatos que pareciam frios, mas que serviam pra manter a ordem. Agora é aguardar a segunda parte do filme que passou batido pelos cinemas. Em Caxias do Sul, ficou só uma semana em cartaz.
Che vale a pena não apenas pela história do mito, mas sim pela história de um povo, que queria ser livre das garras americanas e que mostrou que com força, união e coragem isso era possível.

Che
(Che: Part One)
ano de lançamento ( França Espanha EUA ) : 2008
Direção: Steven Soderbergh
Atores: Benicio del Toro, Demián Bichir, Julia Ormond, Rodrigo Santoro, Maria Isabel Díaz
Duração: 02h06min

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mudanças inesperadas

Essa manhã tive uma notícia ruim, aliás péssima. Mas não sei se deveria ficar aqui remoendo isso. Talvez seja bom pois no futuro quando eu ler essas palavras as coisas serão diferentes. Talvez seja ruim, pois deixarei algo muito pessoal nesse espaço. Sabe, às vezes batalhamos durante algo por algo. Por reconhecimento de mim mesmo como profissional, como pessoa, como ser pensante. Alcançamos o ponto, mas o que vemos é o resultado escapar pelas mãos. São coisas da vida, mas que nem sempre estamos preparados.
Não guardo receios, guardo experiências que tive, amizades que eu fiz e lembranças que terei. Lutar bravamente sempre teve em meu espírito. Sempre corri atrás das coisas e vou ser assim sempre. Mesmo agora, num momento de tristeza, só penso em olhar o futuro e tentar me acalmar. Dificuldades são criadas para serem vencidas. E acho que vencerei essa fase. Espero.
Não reclamo da situação, não reclamo da decisão tomada, acho que foi feito o que tinha que ser feito. Tentei fazer o meu melhor, mas nem mesmo o meu melhor é o melhor dos outros. Agora vou em busca de um novo caminho. Talvez o que aconteceu seja para que eu olhasse pra frente enfrentasse a vida de novo.
Corri o máximo, me estressei, cansei e mesmo cansado continuava ali trabalhando. Pois é como sou. Tenho minha ética, minha vida, meu caminho.
Sei que você, leitor não vai entender essas linhas e essas palavras, mas como eu disse, ia deixar algo muito pessoal, apenas eu e quem me conhece sabe o conteúdo dessas linhas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Deixei São Paulo, mas São Paulo não me deixou

Bem, acabou minha viagem. Avião pousou em Caxias do Sul 17:35 de domingo e já havia eprcebido que minha aventura na cidade grande tinha terminado. Mas guardo apenas boas lembranças daquela grande metrópole. Acho que foram as férias qu nunca tirei. Pude viajar, conhecer pessoas, lugares diferentes e aproveitar pra ver até onde eu poderia ir.

Me surpreendi coma coragem que tive em caminhar por aquelas ruas, mesmo desconhecendo o lugar. Encarei tudo de frente, fui pelo conhecimento de ver uma vida nova. E São Paulo realmente pode mudar a pessoa. Como no título, a cidade nunca vai sair da minha vida e sempre irei recordar esses 15 dias.

Agradeço as pessoas que me acolheram: Anne, Paty, Lais, Frango (Vítor), Adriano, Crispin, Virgínia, Juliano, e em especial a minha irmã que me incentivou em toda a viagem. Aprendi que na vida temos que encarar a cidade com confiança e que os lugares mais legais nem sempre são os mais bonitos. Que mesmo você estando numa cidade com 16 milhões de pessoas, elas vão te acolher tão bem como se fossem seus parentes.

Mas acho que aprendi que não devemos ter medo de perguntar as coisas, ou então realmente você estará perdido. Que mesmo no meio de tanta poluição você encontra um dos parques mais legais da cidade. Vi pessoas das mais diferentes culturas, credos e cores e todas em total alinhamento com uma cidade imensa.

Amei a minha viagem, como se amasse um filho. As recordações serão pra sempre, as histórias serão contadas até eu envelhecer e vão me acompanhar pra toda vida. Nunca me esquecerei dessa louca experiência. Agora volto a Caxias do Sul e os desafios recomeçam. Estou feliz, como nunca estive e com planos muitos planos. E a pergunta que nunca se cala é. Qual a próxima aventura? Nem eu sei, mas ela virá.

Obrigado a todos que leram esse espaço e atodo mundo que comentou. Agradeço por dividir um pouco do que vivi com vocês.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Uma definição

Queria algo que realmente definisse São Paulo, últimos dias aqui e sei que teria mais oprtunidades nessa cidade que em outras. Queria escrever algo que mostrasse o que senti por essa cidade. Então estava no Twitter e sigo a cidade de São Paulo, assim como ela me segue e dai vi o endereço pro seguinte texto:

http://kadulago.blogspot.com/2009/02/sao-paulo.html

Tai, São Paulo é apaixonante por si mesma. Não definiria ela assim de modo tão sentimental, mas a cidade me conquistou. Me senti seguro e caminhava feliz pelas ruas. As pessoas me acolheram muito bem.

Oficialmente hoje tem mais São Paulo e vamos ver o que vai rolar nesse dia.
Missão do dia: Aproveitar as últimas horas aqui.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aprendendo a animar

Pois é, últimos dias em São Paulo e pra mostrar que não estou aqui a toa, resolvi fazer um curso chamado Animação Espontânea. O professor é o Marcos Magalhães e é baseado nos ensinamentos de Norman Mclaren. então nem tenho muito o que contar. A não ser que o restaurante mais próximo do local do curso fica a 40 minutos de caminhada e que to aprendendo bastante.

Quem quiser conhecer uma animação do Marcos Magalhães, o endereço é esse: http://www.youtube.com/watch?v=oJ_z0S6YYbY

e pra quem não conhece Norman Mclaren, vai ai o endereço de uma das animações dele: http://www.youtube.com/watch?v=Wh4DstK2w_Q

Tem outras, mas dai eu recomendo que você procure.

Isso? Valeu leitores. Missão de amanhã: Concluir o curso. Quem sabe uma festa =D

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Resenha para o Neorama

Deixo aqui o link da minha segunda resenha pro site Neorama:
http://neorama2.blogspot.com/2009/06/oesterheld-e-breccia-resenha-de-che.html
Então fica ai a dica, entrem, leiam e comentem.
Até mais

Um colono na cidade grande

Esse cara do interior do RS se perdeu na cidade grande e vai aprontar muita cnfusão....

A chamada da sessão da tarde não foi a toa. Ontem o imaginável e o esperado aconteceu...Me perdi em São Paulo. Sensacional meus amigos, sensacional. Como isso aconteceu eu cnto agora pra vocês. Aproveitei a bela tarde de inverno em pleno outono e fui no Parque Ibirapuera. O lugar é belíssimo e foi onde consegui as melhores fotos até o momento de São Paulo. Caminhei por lá, pena que as atrações do parque estavam fechadas.

Mas quem quiser conferir, lá tem o Planetário, o Museu da Bienal, o Espaço Afro, entre diversas outras coisas. Na hora de ir embora e achar o portão que eu tinha entrado, demorei mais ou menos uma meia hora. Achei o portão, cnversei com o guarda aonde pegava o ônibus e atravessei uma passarela pra chegar na parada.

Bem esperando o ônibus apareceu vários que eu perguntava, esse é o que vai pela Brigadeiro e atravessa a Paulista? Muitos disseram que não, foram simpáticos e um disse: o próximo vai. olhei o Itinerário e dizia: Av. Brigadeiro. Nem questionei, apenas entrei no ônibus. E esperei chegar na Paulista, e nada da Paulista (aquela longelínea) aparecer. Foi ônibus e de repente percebi que não fazia a mínima idéia de onde estava.

De repente tive a idéia, quando aparecer alguma rua que eu cneço eu paro, desço e pego outro ônibus. Santa ingenuidade Batman. Eu estava em São Paulo, eu não conhecia nenhuma das malditas ruas. Resolvi descer do ônibus e encarar as coisas. Conversei com pessoas que me indicaram um ônibus que seguia pra Av. Paulista.

Mas ai foi outra novela, pois eram 19h e meu amigo enfrentei o trânsito da Av. Rebouças. Acha que trânsito em Caxias é um caos? Ali sim era um caos. Resultado, peguei o ônibus 17h pra chegar em casa em no máximo 45 minutos. Cheguei 20h na Av. Paulista e morto de fome. Mas ao menos conheci um pouco mais da cidade e descobri que pegar o ônibus errado é algo que vai lhe trazer demora.

A noite Z Carniceria, uma lancheria que foi montada num antigo açougue. Aliás toda a decoração do lugar lembra um açougue. Só faltava a carne exposta.

É isso, missão do dia: ir na comix comprar gibis de qualidade e raridades, amanhã tenho curso então nem sei se vou postar algo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Bonecos e quadrinhos....

Aproveitei o dia de ontem pra uma programação light. Como na semana passada havia conhecido a Casa das Rosas, essa semana resolvi experimentar o café de lá. Café não, o chocolate quente e um sanduiche de acompanhamento. O lugar, no meio da Paulista transmitia calma e pude desfrutar de uma leitura enquanto ouvia notçias sobre o incidente do Air France.

Sanduíche e chocolate consumidos, hora de caminhar em direção ao metrô Consolação e encontrar Rodrigo de Souza. Pra que não conhece ele apresenta o Programa Banca de Quadrinhos, voltado para a leitura de hqs. Acho importante programas como o produzidos pela equipe do Banca de Quadrinhos, pois incentiva a leitura com qualidade e apresenta material de qualidade.

Rodrigo me levou primeiro a uma loja especializada em Action Figures. O lugar é belíssimo e nem parece uma loja de réplicas. Eles montaram um lugar simples, moderno e agradável. Já na vitrine tinha uma réplica da cabeça do Predador em tamanho natural. Segundo Rodrigo antes tinha uma Princesa Léia do Star Wars pra vender medindo 1,67m. Algo inexplicável.

Meus olhos brilhavam pela quantidade de action figures e miniaturas de carros tinha lá. Todos de uma qualidade indiscutível e que faziam os olhos de qualquer pessoa brilhar. Saindo de lá, era hora de seguir pro nosso segundo destino: a Comix, loja especializada em quadrinhos. Ao entrar na loja tive a percepção do respeito que a loja tem com os quadrinhos e com o material. Todos as hqs estavam devidamente ensacadas e guardadas de acordo com a numeração.

O que a pessoa estivesse procurando consegue na Comix. lugar é referência inclusive para sites de quadrinhos e editores de revistas nacionais. E no lugar você pode encontrar pessoas com entendimento de todo tipo de leituras sobre quadrinhos. Fico apenas triste, pois em Caxias do Sul, apesar de receber muita coisa em quadrinhos, não tem nem metade do que poderia receber.

E outra reflexão que faço é em referência a produção nacional. Tem melhorado e muito e cada vez tem conquistado mais leitores o que tem aumentado a produção. Não estamos mais dependente de Maurício de Sousa como referência. Qualidade é fundamental e isso os quadrinhos nacionais tem.

Missão do dia: Ibirapuera, espero. Er a missão de ontem e não cumpri.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O lado oriental de São Paulo

Ainda pela manhã ficamos em grupo papeando sobre as festas da noite anterior, mas era hora de levantar acampamento e seguir para mais uma visita e o destino era a Liberdade. O bairro mais oriental de São Paulo, aliás, é aqui que esta concentrada a maior comunidade japonesa fora d Japão. Lá a pessoa pode encontrar coisas muito legais, como panelas elétricas de arroz, limpador de ouvido e um monte de tralhas que tu nunca vai precisar até que você conheça.

Tem banca de revista só com publicações orientais. uem souber ler ou quer comparar com algo daqui é interessante. As ruas na Liberdade também tem características orientais e na praça também tinha um brique com esses produtos. Os mercados são especializados em produtos para quem curte as iguarias japonesas, chinesas, coreanas e todas essas.

E característico é ver as pessoas caminhando e falando mandarim. Você não entende nada do que elas dizem e elas não estão nem ai pra você. Numa loja fiquei encantado pelos sabres, queria ter um, mas o valor deles...o mais barato: R$ 190,00. Mas são belos e feitos a mão. Na parte de eletrônicos tem as cafeteiras, máquinas de chá, máquinas de arroz.

Tinha também para quem quisesse levar, um galão de 10 litros de shoyu (escreve assim?) e mais um galão de 10 litros de sake (uuuuhhhhuuuuuu). Baratinho até, R$ 70,00. Bem continuando a volta pela liberdade, chegamos ao retaurante Rong He Massas Chinesas. O local me lembrou o primeiro episódio de Seinfield, onde eles aguardam para serem atendidos num restaurante chinês. Quem não viu procura no youtube que deve ter.

O lugar estava lotado e como diferencial era a preparação das massas, o cozinheiro prepara ela a mão num malabarismo único e quando você percebe a massa esta lá toda em tiras. Tudo a mão. E dá diferença na comida? Isso não sei, mas é legal de ver e a comida de lá é deliciosa. Como desafio era hora do meu malabarismo: comer com os famosos palitinhos. Sofri, suei, briguei com os palitinhos, mas consegui comer utilizando eles. Tudo bem que meu minguinho dói até agora, mas foi bem bom e a comida estava muito boa.

Completei uma semana em São Paulo, vamos dizer que vi e vivi coisas exclentes e que me foram de extrema felicidade. E você que lê esse espaço, o que tem achado? Mais uma semana aqui e vamos ver que aventuras me reservam.

Missão do dia: Parque do Ibirapuera

Chorinho na praça

Sábado marcou pela companhia de minha mãe e de minha irmã na visita por São Paulo e dessa vez o destino foi o bairro Pinheiros. Chegamos conferindo o que tina nas lojas e olhando o local. No bairro Pinheiros pude perceber vários comércios e em uma rua só tem lojas de instrumentos musicais.

Numa delas os equipamentos estavam a disposição para quem quisesse tocar. Descendo mais algumas quadras chegamos na Praça Benedito Calixto. No local uma feira de antiguidades. Na verdade tinha várias banquinhas com óculos, dinheiro, itens antigos, bengalas, posters, entre outras coisas. Conferimos o que tinha, aproveite pra comprar uma lembrança. Culminamos tudo num café e depois volamo pra feira pra comer. O lugar tinha várias bancas com todo o tipo de comida. Quer acarajé? Tem. Quer comida árabe? Tem.

Enquanto minha companhia comia um acarajé eu preferi conferir o showzinho que rolava ali mesmo. Chorinho na praça com direito a lembrança das gafieiras. Trem das onze tocando e todo mundo cantando junto. Pena que a dança não era possível devido a um espaço mínimo. Mas conferir aquilo foi sensacional.

A noite fui conhecer mais alguma festas paulistanas. Companhia: minha irmã, Vítor (Frango) e Adriano. Muito legais eles e com a equipe a postos zarpamos pra primeira balada. Drops, o lugar é uma mansão e foi alugada pro pessoal montar um bar. Tinha muita gente estranha, mas legal, o interessante é que você não comprava as coisas com dinheiro de verdade. Você tinha que cambiar por um dinheiro deles, que na verdade era do banco imobiliário.

Por ser realizada numa casa, o lugar as vezes lembrava muito os filmes do American Pie, ainda mais que os frequentadores tinham uma cara de ser mais novos. Mas teve bom divertimento, rendeu boas risadas e o clima tava bom. Duas da manhã hora de ir pra outra festa, dessa vez no Glória.

O Glória já era outro tipo de festa, música eletrônica tocando, pista de dança bem definida, muita gente, iluminação doida e esse tipo de coisa. Bem casa noturna mesmo. E dessa vez o lugar escolhido pra montar a boate é uma antiga igreja. Depois de um tempo ali, chegou 04 da manhã e fomos dormir. Mas pra quem quisesse ainda tinha uma terceira festa que começava cinco da madrugada e seguia até umas dez. Haja pique.

Esse é o legal de São Paulo, tipo de festa que voce quiser, você tem. Outr dia falando com uma pessoa eu perguntei: Hoje o que rola de legal. E ela respondeu: O que você quiser tem... E tem mesmo e vale a pena.

Agora que escrevi o post do sábado, vou escrever o de domingo...

sábado, 30 de maio de 2009

Andar na Sé eu vou....

Primeiro dia sozinho no metrô e meu destino era a Sé. No meio do percurso tive que fazer uma baldiação (troca de trens) ali na Estação Paraíso. Chegando na Sé impressiona o tamanho da estação. Ela é muito grande e tanto que tem um mini-shopping dentro dela. Saindo da estação já dou de cara na Praça da Sé. Gente, muita gente, sou acostumado a caminhar e era por ali que ia fazer minha caminhada do dia.

Meu medo era me perder entre tanta gente, mas encarei o desafio na boa. Bem na praça aproveitei pra tirar fotos da imensa igreja que tem ali. Um lugar belíssimo, com uma arquitetura bem ao estilo antigo, sorte...cheguei na hora da missa. Continuei minha caminhada em direção a República e no meio do caminho encontrei o Teatro Municipal. É incrível como as arquiteturas antigas são belas e cheias de detalhes. Do outro lado da rua, um prédio também de arquitetura do século XVIII e entrei. Para meu espant o lugar era um shopping, mas um shopping enorme.

Dentro desse local encontrei a maior preciosidade, uma loja de miniaturas. Imagine, eu um leitor de quadrinhos, em frente a uma loja com estátuas de todos os tipos e todos os tamanhos. Ser pobre tem seus poréns, mas ao menos tirei algumas fotos pra guardar de recordação. Aproveitei já que ainda não tinha almoçado e comi por ali mesmo. Banheiro tinha que pagar, meio revoltante, mas o que ão é pago em São Paulo.

Segui percurso e cheguei na república, na Praça em frente ao que imagino ser o Palácio do Governo Estadual, professores montavam uma manifestação. A Plícia estava ali, toda ao aguardo, pessoal com caminhão de som, testando equipamento, nem quis ficar muito por ali. Dei mais uma caminhada, vi apenas algumas lojas, alguns lugares legais e voltei ao meu ponto de origem.

Ali próximo entrei no Caixa Cultura, local onde aproveitei para visitar as exposições. A mais impressionante delas era Coração do Brasil de Sue Cunningham. As fotos são relacionadas a expedição feita no meio do Xingu e mostra a cultura indígena no meio da floresta amazônica. Além das fotos, o visitante poderia conferir textos e vídeos dos costumes indígenas. Haiam outras exposições bem legais também, mas a que mais se destacava era essa. Sentei no último andar do Caixa Cultural, aproveitei para ler a Folha e depois segui meu percurso de volta.

A noite, já em companhia de minha irmã fomos no Itaú Cultural, onde também havia uma exposição na qual eu não entendi nada e tinha um porco empalhado. É arte e arte não se discute. Após subimos no terraço do SESC, onde tem um aconchegante café e aproveitei a vista para tirar fotos da cidade. O lugar me lembrou um pouco o Zarabatana (café de Caxias do Sul que adoro). Mas estar ali e conferir aquela vista era algo de grandiosidade ímpar.

Após fomos conferir o nhoque do Amigo Gianotti. O restaurante é o mais conhecido e delicioso do Bixiga. E como era dia 29 aproveitamos pra comer nhoque com dinheiro embaixo do prato. Vamos ver se vai dar certo. O lugar é rústico e ganhou várias congratulações de Boteco Bohemia. Na parece várias fotos e recortes de jornais. AAAhhhhh e o mais interessante, numa foto uma pessoa estava com uma camiseta da Fras-le. Caxias do Sul no restaurante Amigo Gianotti. E a noite terminou por ali, todo mundo cansado e eu com sono, então resta o dia de hoje.

Missão do dia: buscar minha mãe no aeroporto e possivelmente ir na Pinacoteca.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dia de cura

Se você esperava hoje uma história interessante obre São Paulo... esqueça. Ontem fiquei enfurnado dentro do apartamento tentando curar a ressaca e não tive o mínimo tesão de sair. Sério, festa foi pesada e minha cabeça e estômago estavam revirados.

A noite até rolou barzinho em Vila Mariana, um bar junto com um brechó. Super legal e que enquanto a pessoas bebiam cerveja eu desfrutava de uma deliciosa H2OH. É o que acontece quando estamos etilizados. Até poderia escrever alo ao melhor estilo Bukowski, mas deixa isso pra outra pessoa que se inspira nele.

Missão do dia: Sé

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Nando Reis...open bar...show...ressaca

Quando ontem parecia um dia calmo, com direito a chuva e uma mínima vontade de sair, apareceu uma baita proposta. Conferir o show de laçamento do novo CD do Nando Reis. Lá fui eu e Crispin (amigo de minha irmã) para o Ocean Club. Na entrada, muita gente famosa, galera da Cachorro Grande por lá, CQC fazendo matéria e no meio de toda aquela pomposidade estava eu.

Entramos e no bar já perguntamos valores, a atendente só disse: hoje não paga nada, é open bar. A sabia que isso não ia prestar e o mais legal, em meio a galera muito famosa, pessoal dos Paralamas do Sucesso, Pitty, Marco Luque. O show foi curte, mas com a qualidade de Nando Reis e eu já na metade do show tinha tomado meu quarto copo de whisky. Na minha mente apenas o pensamento de "Isso não vai prestar" e não prestou. Depois daquele copo eu nem ouvia mais a música. Mesmo em meio a um monte de gente famosa e celebridades eu me mantinha quieto na questã tirar fotos, tirava da galera de longe, sem ser muito espalhafatoso.

É, mas isso foi antes da bebida descer, quando o sangue entrou no álcool (sic), ai foi o momento de encarar a realidade. Eu tava no meio de um monte de famosos e não ia ter fotos com eles? Inadmissível. E lá fui eu tirar fotos com aquela galera e com gente que nunca tinha visto. Sim, bêbado, num estado que nem sei como eu falava eu ia lá e tirava foto mesmo. Com o perdão do meu francês, que se foda a integridade.

Resultado, cheguei em casa. Como? Não lembro. Cabeça estourando e ainda esta enquanto escrevo essas linhas. Minha irmã pediu como foi a festa, só entreuei a máquina pra ela ver as fotos. Quanto as colegas de apartamento dela, peço desculpas por hoje de manhã se eu causei algum transtorno. Ao menos serei expulso com a dignidade de um bêbado. Ai ai... missão do dia: me curar.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Do cultural ao consumismo

Olá digníssimos leitores. A avenura continua pela maior metrópole do Brasil e como havia escrito ontem, fui conhecer a Avenida Paulista. E fui conhecer mesmo. Caminhei de uma ponta a outra dessa gigante avenida. Suei a camiseta, minha atividade teve início às 13h e terminou por volta das 17h. E é na Paulista que você encontra todo o tipo de comércio, mas o que chamou a atenção foi a quantidade de bancos. Todos em prédios enormes e belíssimos. Mas como sempre não são prédios, carros ou pontos culturais que caracterizam as cidades, mas sim as pessoas.

Uma da tarde, fome batendo, segui o conselho de minha irmã e fui comer no tal Black Dog, segundo informações dela, o melhor da cidade. Fui encarar o tal cachorro. o preço ia em conta, R$ 7,50, pedi água sem gás, não tinha. Então pedi uma H2OH (merchandising) maçã - é gay, mas eu tomo - e então a mo;ca disse: R$ 10,50. Caramba, R$ 10,50, mas que pode ser tão caro? O que mais poderia ser, o refrigerante, só a bebida custava R$ 3,20. :-| Só para constar, o lanche vem com purê de batata no recheio, muito doido, mas muito bom.

Estômago cheio, comecei minha empreitada, caminhei em direção a algum lado que desconheço e nem fiz mençã de decorar. Conheci os prédios antigos e no meio do percus eu vi um local que era um grande centro de compras e tinha até uns Ipod falsificado, mas tão parecido que tinha até a maçãzinha da Apple. Vários chineses nas banquinhas com seus eletrônicos a venda, com suas falas engraçadas.

Saindo do Boulevard continuei a analisar o que me parecia ser interessante e encontrei a Casa das Rosas, conhecido como espaço Haroldo Campos de Poesia e Literatura. Um lugar belíssimo, uma construção do início do Século XIX, mas que é utilizado como um centro cultural. Passiei por aqueles corredores, vendo a riquesa dos trabalhos colocados na própria casa. Tirei fotos óbvio, aliás toda a Paulista esta registrada.

Cheguei a fim ou ao início da Paulista, hora de dar meia-volta e seguir para a direção contrária e como era terça-feira, aproveitar que o MASP era de graça. Era engraçado, todo mundo correndo apressado, indo ao seu trabalho ou ao seu compromisso e eu como bom turista caminhando tranquilamente, como se o mundo não girasse. Na TV Gazeta encontrei um belo espaço cultural, com cinema e belos cafés, próxima ida será ali.

Fui em direção ao MASP e lá estava ele, imponente em plena Avenida Paulista, sabe que nossa percepção chama para os detalhes. Ao fundo do MASP tinha uma cena curiosa, havia mendigos dormindo e bem próximo um cara de terno ao telefone coversando tranquilamente. Cena que em minha cidade ão duraria muito, pois mal o mendigo estava deitado e chamariam uma ambulância pra levar o cara embora.

Bem como exposição conferi as mostras Terra em Transe de Manuel Vilariño, que era um tanto quanto estranha e depois as obras de O Realismo, que fazia menção a arte na França entre 1860 e 1960. O mais impressionante não era apenas a qualidade imposta no quadros pelas suas cores, formas e técnica, mas também as molduras. A maioria delas eram de detalhes belíssimos, entalhes em madeira, ou mesmo em metal. Quem puder ver essa mostra, presta bastante atenção no quadro O Alvo.

Seguindo pela Paulista encontreo um shopping, só tinha o 3, então esse deve ser o nome dele, dei uma volta por seus corredores, conferi a programação do cinema, nada de especial e segui caminhada. Entrei na galeria da Livraria Cultura. Conheci a de Porto Alegre a menos de um ano e me apaixonei e queria conhecer a de São Paulo, olhei, não parecia muito grande, mas ai me toquei que aquela era a parte voltada apenas para as artes. Atravessei a porta de saída e entrei numa outra porta que realmente dava acesso a livraria. Espanto total. O lugar era enorme, três andares de livros e livros de todos os tipos de gostos, amores e literaturas.

E quem quiser pode ficar lá dentro lendo. Não foi o que eu fiz dessa vez, mas na próxima ida, voou aproveitar aquele rico espaço destinado a leitura e me entocar lá dentro por horas. Não que essa vez eu tivesse horário a cumprir, mas as pernas estavam cansadas e ainda tinha uma boa caminhada na volta pra casa. Seguindo percurso, ainda dei uma passada na loja FNAC. O lugar tem de tudo, passei horas olhando pra pequena estátua do Coringa baseado no filme Cavaleiro das Trevas e nas pequenas Coraline (até daria de presente a alguém, se não custasse R$ 100).

Tive o que contar hoje e minha missão do dia, encontrar a Comix e a HQmix, mas acho que vou contar com a ajuda do Rodrigo Souza, que apresenta o Programa Banca de Quadrinhos. Detalhe, esse programa é veículado diretamente pela internet. o endereço é: http://programabancadequadrinhos.com/ Amanhã tem mais....fui.

terça-feira, 26 de maio de 2009

25 de março em 25 de maio

Continua minha aventura por São Paulo. Bem o bairro onde estou instalado é bem agradável e por incrível que possa parecer mais sossegado do que onde moro em Caxias do Sul. Bem o dia de ontem culturalmente falando não rendeu muita coisa, mas em questão de conhecer a cidade foi bem legal. Acompanhando Paty, amiga de minha irmão fui conhecer a 25 de Março, a rua mais popular de São Pulo.

De cara já digo, a rua é um grande camelô, com diversas lojas de tecidos e materiais para roupas (ao menos a parte que eu conheci). Na real eu sei que tem de tudo mesmo, afinal até peruca tinha pra vender lá. Um mar de gente muita correria e vai eu entrand de loja em loja. Para chegar até lá tive que pegar dois metrôs, o que foi bem legal, mas como chegamos cedo na hora da volta não peguei o acúmulo de pessoas.

Transitei um pouco pela Avenida Paulista que tem de tudo e na real espero explorar ela hoje, afinal é ali que tem a Livraria Cultura a HQ Mix e a Comix. Sim, sim sou nerd. Aliás, Faço uma ressalva, ontem foi o Dia do Orgulho Nerd. Parabéns a todos nós.

Bem era isso, fotos postarei depois ou deixarei num diretório do Picasa, ainda vou decidir.

Almoço da Ane (colega de apartamento de minha irmã), tava excelente..... ;)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Aviao tremeu....balançou....e nós ainda estamos vivos

É, pois é.... Cheguei em São Paulo, minha primeira experiência com uma viagem de avião pode ser dita como satisfatória. Nunca tinha andado e até que o nervosismo só foi me pegar mesmo tipo duas horas antes do vôo. Bem, estava lá eu para embarcar quando vejo Fábio Jr....Ráááá sim peguei o mesmo vôo que ele.

Bem decolagem foi algo relax, fora o frio na barriga devido a pressão. O porém foi o avião que não parava de tremer e aquil me preocupava. Ainda mais sendo um novato nas viagens de avião. E Fábio Jr. ali, no primeiro banco. As aeromoças começram com aquela explicações padrões, que no caso me deixou um pouco mais nervoso.


Enquanto serviam lanchinhos, o comendante Henrique passou explicações sobre as condições do tempo em Sào Paulo. E ainda referendou, sou Caxiense como a maioria dos senhores, foi ai que pensei: Pronto, agora fodeu essa merda. Hahahahahahaha. Continuando suas informações o comandante calmamente disse: Ëstmos passando por uma leve turbulência, mas nada que deva assustar os senhores". Fale por você meu amigo, porque o marinheiro de primeira viagem aqui tava suando.


De resto a viagem foi tranquila e pude ver as imagens mais belas de cidades a noite, Para começar vi uma cidad litorânea em arco, como não havia passado muito tempo acei que era Florianópolis, me surpreendi, era Santos, e estávamos aterrissando. Bem, hoje começo a explrar essa cidade. Vamos lá.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Uma viagem marcada

Caros leitores, o que deve ser em torno de 02, no caso você que esta lendo e mais alguém. Estou de viagem marcada a cidade grande, leia-se São Paulo. O que tem isso a ver com você? Bem a oportunidade de ter mais textos publicados aqui. Na real anda tudo meio parado e eu desmotivado a escrever, mas como vou a São Paulo durante 15 dias essa de repente é a oportunidade de escrever algo diferente.
A ideia (agora sem acento) é a seguinte. Todo dia postar algo aqui no blog. Lugares que conheci, pessoas com quem conversei, acontecimentos que testemunhei. Vou conseguir? Farei um tremendo esforço para que sim. Caso eu não consiga, o trabalho será duplo. Primeiro porque estou levando um caderno e um lápis, vou escrever o texto a mão e depois eu reescrevo ele no blog.
Que tal a ideia (viu, de novo sem acento)? É eu também achei meio idiota, mas ao menos me motiva a ir atrás de aventura. E você a acompanhar um mundo que eu estou prestes a conhecer.
Dito isso vamos ao momento merchandising.
Sexta agora (22/05) ocorre a 4ª Edição do Coxias de Caxias. O troço mudou (e mudanças são bem vindas) e vair ser realizado no prédio da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) às 19h30min. O evento vai estar integrando a Semana de Desenho da FSG. Eu vou e quero aproveitar. Peixe vendido, o resto é história.
Seguinte a viagem começa dia 24/05 e termina dia 07/06....uuuuuuuuhhhhhhhhh nunca andei de avião. First emotion.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Pronto pra rir?

Bem, como voltei ao orkut, resolvi procurar algumas comunidades e então achei essa:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=38990182

ééééé.....e depois eu sou alienado nessa vida...

Se você não tem orkut...bem pede pra um amigo teu entrar só pra ver...

É só pra postar algo, to com preguiça de escrever.

sábado, 25 de abril de 2009

Rapidinha

Rápida
curta
rasteira e sem foto...
Quem quiser ler minha primeira resenha crítica só clicar no link abaixo:
http://neorama2.blogspot.com/2009/04/o-recem-formado-jornalista-felipe-luis.html

É do site Neorama e o organizador é o Marko Ajdaric que organiza o Coxias de Caxias...

Aproveitem e usufruam...
Logo, logo lanço outra.

Quem não foi ao Coxias perdeu uma oportunidade de conhecer diversos profissionais da área de quadrinhos.

domingo, 19 de abril de 2009

Coxias de Caxias - HQs e conhecimento de qualidade


Atenção meus caros leitores! Vou fazer minha parte marketeiro aqui nesse blog. Dia 25 de abril, um sábado, ocorre a terceira edição do Coxias de Caxias. O evento começa às 09h ali no Livreiro, que fica na rua Garibaldi, nº 964 no centro de Caxias do Sul. Pra quem não sabe o Coxias é uma grande oportunidade para que pessoas se encontrem e falem sobre quadrinhos ou os famosos "gibis".


Aliás esse evento conta sempre com presenças muitos especiais. Nessa do dia 25 estarão presentes: Santiago, criador do Macanudo Taurino e o maior (não em altura, mas sim em qualidade) chargista do RS. Teremos Carlos Ferreira lançando curso de cinema e quadrinhos e Lehgali-z Qarvalho falando sobre novas formas de divulgar trabalhos em quadrinhos. O último encontro teve excelentes participações, como o habitual Zambi, que agora vai montar uma hq no local junto com Tanus Gemelli.


Falando um pouco sobre as HQs mostradas no Coxias, acho muito bom a percepção que os leitores tem sobre novos tipos de leituras. Não ficamos restritos as estórias de super-heróis, mas sim conteúdos que vão de história nacional e de outros países a novas formas de arte. O Coxias acaba indo muito além porquê no evento conhecemos profissionais, trocamos idéias e conhecemos história de quem lê quadrinhos.


O evento tem organização de Marko Adjaric, do site http://www.neorama.com.br/ e da Livreiro.

Aliás se você não tem o costume de ler quadrinhos ou acha que HQs são coisa de criança, talvez seja hora de conferir o Coxias de Caxias e abrir sua mente a novos tipos de leituras...

Feito....eu estarei lá...lendo quadrinhos e interagindo com a galera.