sábado, 30 de maio de 2009

Andar na Sé eu vou....

Primeiro dia sozinho no metrô e meu destino era a Sé. No meio do percurso tive que fazer uma baldiação (troca de trens) ali na Estação Paraíso. Chegando na Sé impressiona o tamanho da estação. Ela é muito grande e tanto que tem um mini-shopping dentro dela. Saindo da estação já dou de cara na Praça da Sé. Gente, muita gente, sou acostumado a caminhar e era por ali que ia fazer minha caminhada do dia.

Meu medo era me perder entre tanta gente, mas encarei o desafio na boa. Bem na praça aproveitei pra tirar fotos da imensa igreja que tem ali. Um lugar belíssimo, com uma arquitetura bem ao estilo antigo, sorte...cheguei na hora da missa. Continuei minha caminhada em direção a República e no meio do caminho encontrei o Teatro Municipal. É incrível como as arquiteturas antigas são belas e cheias de detalhes. Do outro lado da rua, um prédio também de arquitetura do século XVIII e entrei. Para meu espant o lugar era um shopping, mas um shopping enorme.

Dentro desse local encontrei a maior preciosidade, uma loja de miniaturas. Imagine, eu um leitor de quadrinhos, em frente a uma loja com estátuas de todos os tipos e todos os tamanhos. Ser pobre tem seus poréns, mas ao menos tirei algumas fotos pra guardar de recordação. Aproveitei já que ainda não tinha almoçado e comi por ali mesmo. Banheiro tinha que pagar, meio revoltante, mas o que ão é pago em São Paulo.

Segui percurso e cheguei na república, na Praça em frente ao que imagino ser o Palácio do Governo Estadual, professores montavam uma manifestação. A Plícia estava ali, toda ao aguardo, pessoal com caminhão de som, testando equipamento, nem quis ficar muito por ali. Dei mais uma caminhada, vi apenas algumas lojas, alguns lugares legais e voltei ao meu ponto de origem.

Ali próximo entrei no Caixa Cultura, local onde aproveitei para visitar as exposições. A mais impressionante delas era Coração do Brasil de Sue Cunningham. As fotos são relacionadas a expedição feita no meio do Xingu e mostra a cultura indígena no meio da floresta amazônica. Além das fotos, o visitante poderia conferir textos e vídeos dos costumes indígenas. Haiam outras exposições bem legais também, mas a que mais se destacava era essa. Sentei no último andar do Caixa Cultural, aproveitei para ler a Folha e depois segui meu percurso de volta.

A noite, já em companhia de minha irmã fomos no Itaú Cultural, onde também havia uma exposição na qual eu não entendi nada e tinha um porco empalhado. É arte e arte não se discute. Após subimos no terraço do SESC, onde tem um aconchegante café e aproveitei a vista para tirar fotos da cidade. O lugar me lembrou um pouco o Zarabatana (café de Caxias do Sul que adoro). Mas estar ali e conferir aquela vista era algo de grandiosidade ímpar.

Após fomos conferir o nhoque do Amigo Gianotti. O restaurante é o mais conhecido e delicioso do Bixiga. E como era dia 29 aproveitamos pra comer nhoque com dinheiro embaixo do prato. Vamos ver se vai dar certo. O lugar é rústico e ganhou várias congratulações de Boteco Bohemia. Na parece várias fotos e recortes de jornais. AAAhhhhh e o mais interessante, numa foto uma pessoa estava com uma camiseta da Fras-le. Caxias do Sul no restaurante Amigo Gianotti. E a noite terminou por ali, todo mundo cansado e eu com sono, então resta o dia de hoje.

Missão do dia: buscar minha mãe no aeroporto e possivelmente ir na Pinacoteca.

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