quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Venha pra festa...Festa da Uva.

Foto: Luiz Chaves
Faz tempo que não publico nada no blog. Peço perdão aqueles que lêem, o que deve ser uns três ou quatro, contando minha namorada e eu mesmo. Na verdade ando muito ocupado com toda essa questão de Festa da Uva. O quê? Você não sabe que Festa é essa? Bem digamos que é uma festa para louvar a imigração italiana em Caxias do Sul.

Isso é bom? Depende. Digamos que uma cidade com 500.000 habitantes que necessita modificar seu trânsito em meio a um desfile não é de todo feliz. Mas sua vantagem esta na economia. Toda a cidade se prepara pra essa festa e pra vender nela. Fora o pessoal que muda sua loja, restaurante, barzinho pros pavilhões. Acho que isso é uma vantagem boa, afinal tem pessoas que saem satisfeitas.

Durante os 18 dias de festa é correria, rainhas chorando, povo emocionado, turista perdido e moradores tentando encontrar um meio de não ser afetado com essa festa. Eu sou um, mas trabalhando em meio a um órgão público isso é meio impossível. Mas venha, conheça essa festa, desfrute de nossas uvas, da nossa comida e não esqueça de tirar fotos.

Site da Festa da Uva: http://www.festanacionaldauva.com.br/
Até

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Momento cultural e "emocional"...

Como o V sou um apreciador da cultura, gosto de música, leio (quando consigo ter tempo para tal) gosto de filme e gosto de fotografia. Uma coisa garanto, esse final de semana foi de grande cultura e emoção. As pessoas dizem que Caxias do Sul não merecia o título de Capital Brasileira da Cultura. Estão errados, nossa cultura não esta apenas na gastronomia, mas sim, nos outros aspectos também.

Assisti um espetáculo teatral no bairro Pôr-do-Sol no sábado, uma comédia dnominada "O Inspetor Geral", a trama gira em torno da vinda de um inspetor a uma pequena província que se prepara para a recepção desse funcionário de auto-escalão. A trama foi muito bem interpretada por atores de Caxias do Sul, mas o que chamava atenção não eram as roupas extravagantes, nem a pintura carregada, mas sim o público. Crianças, moradores de um bairro de classe baixa, que largaram seu futebol e suas brincadeiras para prestar atenção a trama de Nicolai Gogól.

Não apenas crinaças se divertiam, mas os pais, passantes e a comunidade assistiam aquela modesta apresentação que se utilizava do improviso e poucos instrumentos. É incrível como podemos dizer que não existe cultura, se não a procuramos. Todo o final de semana o Centro de Cultura Doutor Henrique Ordovás Filho tem mostra de fotos e arte, quando não somos apresentados a músicos locais e apresentações fantásticas.

Outro episódio cultural que emocionou o público caxiense foi a apresentação da Orquestra de Sopros no Parque Getúlio Vargas (Macaquinhos). O público freqüentador do Parque chegou a se aglomerar em frente a orquestra prestigiando a sua apresentação. Entre marchinhas de carnaval e tangos, mais uma vez o público foi o destaque. Aplaudidos de pé e com pedidos de bis, a orquestra atendeu emocionada o pedido.

O maestro da Universidade de Caxias do Sul, é o mesmo que conduz a Orquestra da OSPA de Porto Alegre. Dançarinos de nossa cidade fazem apresentações por todo o Brasil. Caxias é um cidade que tem sua cultura, só que o público precisa se conscientizar mais para buscar esse tipo de evento. Cultura não é o show da Ivete Sangalo, mas sim o que nós mesmo proporcionamos no quesito pintura, cinema, teatro e música.

E teve balão nos céus, mais um belíssimo espetáculo de cores no meio do azul que predominava nas alturas da cidade.

Por hoje é só, no próximo final de semana tem Festa da Uva e esperamos apresentações culturais de peso.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Comentário: Eu Sou a Lenda

Olá! Ontem fui ao cinema, faz tempo que queria ver o filme Eu Sou a Lenda, e ontem fui ver o filme. Ele é um filme bom, não esta na faixa do excelente, muito menos do detestável. Ele é um filme bem feito, um filme com uma boa história, mas que faltou algumas explicações sobre certos acontecimentos. Mas chega de bobagem e vamos falar do filme em si.

A história fala sobre o Dr. Robert Neville (Will Smith), um médico do Exército americano que descobre juntamente com uma equipe a cura pro câncer. Uau! Mas ai, essa cura se transforma num vírus e as pessoas em mutantes (sim sempre eles) deformados, com agilidades inigüaláveis e que não suportam a luz. No meio de tudo isso, Neville convive com Sam, sua cachorra pastor alemão e tenta em meio as tormentas sobreviver e encontrar um meio de reverter o processo,

Sabe que vendo o filme, em certos momentos você se sente sozinho. Mesmo quando acompanhado, o personagem principal tenta de todas as maneiras não enlouquecer e o único ser vivo com quem ele pode conversar é com Sam. O filme é triste, mostra a luta de um homem para reverter o que ele mesmo criou. Desfazer o feito. O que faltou ser melhorado no filme foi a estética dos zumbis (feitos em computação gráfica).

As atuações de Wil Smith, Alice Bragas (sim ela é brasileira e ela tão bem quanto o Santoro) e Sam claro, transmitem a real mensagem do filme. Claro que é difícil engolir um cientista de corpo atlético, mas ai entra a questão dele ser um cientista militar e por isso ele é obrigado a manter a forma e tal. Sobre leões e cervos em plena Nova Iorque? Cara tem zoológico em cidades grandes sabiam?

Resumindo, Eu Sou a Lenda é um bom filme? É sim. Vale a pena? Vale muito a pena. O roteiro decepciona? Tem seus erros como em todos os filmes, mas a direção e a história em si compensam.

Ponto forte do filme...
O personagem principal caçando veados em pleno Centro de Nova Iorque...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O "oráculo" no seu celular Nokia

A Nokia entrou em acordo com o "Grande Oráculo do Universo", leia-se Google, para oferecer o serviço de busca pelo site. Essa notícia mostra a quantas anda o mundo tecnológico de hoje. Numa palestra de webdesign que assisti em Porto Alegre, um dos palestrantes perguntou: Há 20 anos atrás, você conseguiria imaginar um telefone, uma máquina fotográfica, um tocador de música, um computador, um relógio e uma televisão no mesmo aparelho? Pois é hoje isso existe e esta na nossa mãe, opa...não em qualquer mão, mas sim naquela que pode pagar R$2.300,00 por um Iphone.

Um telefone faz tudo pra você. Até pesquisa no Google. Claro que em alguns lugares não vai pegar e em certos momentos não vai fazer ligações, mas ele estará lá, tirando a foto que você desejar, tocando a música que você mais deseja. Não faz a ligação importante, mas tem todos os utensílios. Claro que sei que uma coisa não interfere em outras, mas é mundo contemporâneo, ou pós-contemporâneo, nem lembro mais. As coisas não necessitam mais fazer aquilo que elas estavam destinadas a fazer.

E o Google com tudo isso? A Google lucra, afinal é a empresa que mais ganhou dinheiro e a mais rentável dos últimos anos. Comprou o Youtube, lucrou mais ainda, ta nas tratativas pra comprar o Yahoo, se bobear consegue. E pra ter uma noção a Google começou com um simples sistema de busca. Hoje tem o Google Earth imagina você ter um mapa de todo o mundo via satélite, procurar ruas e poder vê-las.

Bem é o novo século. Vou terminar com uma pergunta...Onde você vê as horas, no relógio ou o no celular?

Link da Notícia: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2411395-EI4795,00.html

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Alalaôôôôôô!!!!!

Primeiro post pós carnaval. Não quis comentar nada nesse meio tempo, pois também sou filho de Deus e quis dar um refresco pra cabeça. Até não tinha nada pra comentar, mas resolvi falar sobre o próprio carnaval. Acompanhei pelos sites esse ano e não conferi nada, nada mesmo dos desfiles do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre pela televisão, só eplas notícias no Terra, UOL, Globo.com e outros.

O que eu queria falar é sobre o grande festival de peitos, bundas e beijos promiscuos no carnaval. Nada contra, acho saudável a diversão, a troca de carícias e tudo mais, mas ultimamente ta virando um verdadeiro mercado do sexo. O que dizer de Ivete Sangalo, que pelas declarações só faltou dizer: "me comam que to no carnaval sem dar". É como diz minha mãe, e com razão, tu é um velho, aos 26 anos tu é um velho. Sou sim, um velho, mas que gosta das coisas boas da vida.

Sabe beijar é legal, sair e beber com os amigos é o que mais curto, mas a mídia esta trazendo isso como a melhor coisa pro carnaval, mas e as conseqüências? Vem depois de nove meses, se chegar a ser esse o problema. Enquanto a mídia incentiva a fornicação carnavalesca, o governo gasta o dinheiro em preservativos, anúncios e pessoal pra trabalhar. Sou a favor disso, mas resta saber...o pessoal esta aderindo? Estão se cuidando? Bem, essas perguntas ficarão no ar, pois eu irei atrás de respostas...

E o peitinhos de silicone? bom proveito, eu encosto plástico na boca quando o copo tem cerveja.
Até

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

18 anos e vitimada pelo trânsito

Nessa madrugada a filha do vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó, faleceu num acidente de carro em Porto Alegre. Triste constatação, Alessandra Feijó tinha apenas 18 anos e estava no volante do veículo. Ela e mais dois amigos voltavam de uma festa, quando às 12h34min ela perdeu o controle do veículo e acabou batendo num poste no bairro Petrópolis.

Desejo força ao vice-governador, não sou político, muito menos entendo desse lado, apesar de estudante de jornalismo, mas quando uma coisa assim acontece podemos considerar uma lastima. Talvez uma dor que não possa ser recuperada. Feijó pra quem não sabe, causou certos problemas devido a divergências com o governo Yeda, mas problema que ambos haviam dado como resolvidos na última semana.

Não culpo aqui as estradas, não culpo aqui governos, não culpo os pais, mas culpo as construtoras de veículos. Sabe, quando eu era criança costumava olha o velocímetro dos veículos estacionados. Causava-me espanto. Inda criança dizia com as mãos e a cara achatada no vidro dizendo: “Nossa, esse aqui chega a 220 por hora”. Hoje começo a refletir, 220 km/h pra quê? Se o limite na rua é 40, em vias mais rápidas 60. A única via de maior velocidade é a Freeway, que o limite máximo é 100 km/h.

Não quero dizer aqui que temos que bancar os malucos e sair fazendo manifestações contra as empresas, mas seria realmente necessário um carro comum chegar a 220km/h? Aprendi a dirigir num Opala velho, cor azul marinho metálico, que quando chegava a 100 o painel já tremia todo. Era um alívio, podíamos curtir a viagem. Hoje não, fica aquele negócio de chegar mais rápido e em menos tempo na praia.

E os jovens estão piores, desde 19 de dezembro 150 pessoas morreram no trânsito, dentre esses 75, ou seja, metade com idades entre 0 e 30 anos. Sei que muitos jovens não devem estar lendo esse blog, afinal estão preocupados com o blog das meninas que fazem aquelas poses que denunciam um seio volumoso. Mas se ao menos um ler isso, peço que pense...o que vale mais? Sua vida, ou se mostrar o bom?

Beto Carreiro também faleceu nessa madrugada, estava com 70 anos, esse sim tava conservado, pôxa, nem parecia ter 70. Já foi no Beto Carreiro? Se não foi, vai que vale a pena.
Link da notícia: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a1753862.xml&000000