terça-feira, 22 de setembro de 2009

Entre atropelamentos e Teletubbies


Tava dando uma olhada no site Omelete (não conhece? entra e da uma olhada que é muito legal) e vi a seguinte notícia: http://www.omelete.com.br/game/100022295/Teletubbies_zumbis_em_modificacao_de_Left_4_Dead.aspx

Sim, você pode matar os Teletubbies e isso me lembrou minha adolescência, ou entrada da fase adulta. Eu nunca entendi os Teletubbies e sua função. OK eu sei que era um programa para bebês e tentavam ensinar sobre um mundo bonito e bichinhos fofinhos, mas queria ver se algum bebê lembra deles.

Ai é que esta eu lembro dos bichos e tenho vontade de matar eles (agora posso graças ao jogo). Eles repetiam a mesma frase constantemente, davam oi a cada 30 segundos e sumiam e apareciam do nada. Realmente um programa que não dava para entender. Seres vestidos de pelúcia que falavam a mesma coisa. Mas era educativo, ou a ideia era essa, mas não sei se realmente foi alcançada.

Falando em jogos, lembrei sobre a violência nos jogos hoje. Acho uma coisa impressionante como aumentou a violência nos jogos, principalmente esses em 1ª pessoa. Lógico que eles tinham essa característica desde Wolfenstein, que se jogava no DOS. Não sei, mas hoje o que importa, na minha visão pessoal, são as vísceras espalhadas, a violência desenfreada. Lógico que isso vende, pois quando eu tinha videogame e mesmo na era do PC, eu adorava jogos em 1ª pessoas ou que tivesse sangue. Carmaggedon foi um que sofreu nas mãos dos puritanos.

Carmaggedon tinha a seguinte política, atropele o maior número de pessoas o possível e tente chegar em primeiro lugar, ou vivo. Era um jogo legal, mas que eu conseguia entender que na vida real eu não posso atropelar as pessoas. Não que eu seja puritano, mas será que uma criança ou adolescente de hoje esta realmente preparado para esses jogos?

Não questiono isso pelo jogo em si, nem pela suas produções milionárias (alguns custam o valor de filmes hollywoodianos), mas pela estrutura atual oferecida as crianças e adolescentes. É o caso que citei dos "emos", eles são assim devido um reflexo da sociedade atual, onde o pai e a mãe tem que trabalhar e relegar o ensino a terceiros. Questiono: um pai vai realmente saber explicar ao filho que aquilo não deve ser feito na vida real? Espero que sim.

Mas em meio a tudo isso, vísceras, carne, sangue e armas, temos entre os jogos mais vendidos, algumas plataformas simples como Guitar Hero e Rock Band. Esses games são sensacionais e simples. Guitar Hero, como o nome mesmo sugere, é só tocar guitarra. Já Rock Band, o preceito básico é montar uma banda, com guitarista, baterista e vocalista. A vantagem desses jogos é juntar a galera e se divertir.

Tem o Wii com jogos temáticos, inclusive de Yoga e os jogos de dança que são a melhor forma de interação. Bem, em suma, videogame é bom, eu adorava e quando posso jogar ainda me sinto meio criança. Mas no caso de jogos violentos, é necessária uma certa conversa e instrução de parte dos pais com os seus filhos.

Meio puritano, mas real.

4 comentários:

Samuel Rodrigues disse...

viu essa também?

http://www.omelete.com.br/game/100022293/Lider_budista_usa_games_para_descarregar_energias_negativas.aspx

eu acho tosco sangue sangue e sangue... maravilha matar uns zumbis de vez em quando, mas sei lá... não há nada que supere o Mario fazendo "plim!!!"

Nintendo Wii Rules!

Anônimo disse...

"Já Rock Band, o preceito básico é montar uma banda, com guitarista, baterista e vocalista."

pq tanta discriminação com os baixistas?

V disse...

Caro anônimo!
O preconceito no jogo é zero. O jogo permite que a pessoas escolha o baixo para tocar (ui º_O) só depende de ter duas guitarras ou da opção pessoal da pessoa.

Anônimo disse...

eu estava falando do seu preconceito em nao citar o instrumento...

no jogo eu sei que tem já que é o instrumento que eu sempre uso