quarta-feira, 27 de maio de 2009

Do cultural ao consumismo

Olá digníssimos leitores. A avenura continua pela maior metrópole do Brasil e como havia escrito ontem, fui conhecer a Avenida Paulista. E fui conhecer mesmo. Caminhei de uma ponta a outra dessa gigante avenida. Suei a camiseta, minha atividade teve início às 13h e terminou por volta das 17h. E é na Paulista que você encontra todo o tipo de comércio, mas o que chamou a atenção foi a quantidade de bancos. Todos em prédios enormes e belíssimos. Mas como sempre não são prédios, carros ou pontos culturais que caracterizam as cidades, mas sim as pessoas.

Uma da tarde, fome batendo, segui o conselho de minha irmã e fui comer no tal Black Dog, segundo informações dela, o melhor da cidade. Fui encarar o tal cachorro. o preço ia em conta, R$ 7,50, pedi água sem gás, não tinha. Então pedi uma H2OH (merchandising) maçã - é gay, mas eu tomo - e então a mo;ca disse: R$ 10,50. Caramba, R$ 10,50, mas que pode ser tão caro? O que mais poderia ser, o refrigerante, só a bebida custava R$ 3,20. :-| Só para constar, o lanche vem com purê de batata no recheio, muito doido, mas muito bom.

Estômago cheio, comecei minha empreitada, caminhei em direção a algum lado que desconheço e nem fiz mençã de decorar. Conheci os prédios antigos e no meio do percus eu vi um local que era um grande centro de compras e tinha até uns Ipod falsificado, mas tão parecido que tinha até a maçãzinha da Apple. Vários chineses nas banquinhas com seus eletrônicos a venda, com suas falas engraçadas.

Saindo do Boulevard continuei a analisar o que me parecia ser interessante e encontrei a Casa das Rosas, conhecido como espaço Haroldo Campos de Poesia e Literatura. Um lugar belíssimo, uma construção do início do Século XIX, mas que é utilizado como um centro cultural. Passiei por aqueles corredores, vendo a riquesa dos trabalhos colocados na própria casa. Tirei fotos óbvio, aliás toda a Paulista esta registrada.

Cheguei a fim ou ao início da Paulista, hora de dar meia-volta e seguir para a direção contrária e como era terça-feira, aproveitar que o MASP era de graça. Era engraçado, todo mundo correndo apressado, indo ao seu trabalho ou ao seu compromisso e eu como bom turista caminhando tranquilamente, como se o mundo não girasse. Na TV Gazeta encontrei um belo espaço cultural, com cinema e belos cafés, próxima ida será ali.

Fui em direção ao MASP e lá estava ele, imponente em plena Avenida Paulista, sabe que nossa percepção chama para os detalhes. Ao fundo do MASP tinha uma cena curiosa, havia mendigos dormindo e bem próximo um cara de terno ao telefone coversando tranquilamente. Cena que em minha cidade ão duraria muito, pois mal o mendigo estava deitado e chamariam uma ambulância pra levar o cara embora.

Bem como exposição conferi as mostras Terra em Transe de Manuel Vilariño, que era um tanto quanto estranha e depois as obras de O Realismo, que fazia menção a arte na França entre 1860 e 1960. O mais impressionante não era apenas a qualidade imposta no quadros pelas suas cores, formas e técnica, mas também as molduras. A maioria delas eram de detalhes belíssimos, entalhes em madeira, ou mesmo em metal. Quem puder ver essa mostra, presta bastante atenção no quadro O Alvo.

Seguindo pela Paulista encontreo um shopping, só tinha o 3, então esse deve ser o nome dele, dei uma volta por seus corredores, conferi a programação do cinema, nada de especial e segui caminhada. Entrei na galeria da Livraria Cultura. Conheci a de Porto Alegre a menos de um ano e me apaixonei e queria conhecer a de São Paulo, olhei, não parecia muito grande, mas ai me toquei que aquela era a parte voltada apenas para as artes. Atravessei a porta de saída e entrei numa outra porta que realmente dava acesso a livraria. Espanto total. O lugar era enorme, três andares de livros e livros de todos os tipos de gostos, amores e literaturas.

E quem quiser pode ficar lá dentro lendo. Não foi o que eu fiz dessa vez, mas na próxima ida, voou aproveitar aquele rico espaço destinado a leitura e me entocar lá dentro por horas. Não que essa vez eu tivesse horário a cumprir, mas as pernas estavam cansadas e ainda tinha uma boa caminhada na volta pra casa. Seguindo percurso, ainda dei uma passada na loja FNAC. O lugar tem de tudo, passei horas olhando pra pequena estátua do Coringa baseado no filme Cavaleiro das Trevas e nas pequenas Coraline (até daria de presente a alguém, se não custasse R$ 100).

Tive o que contar hoje e minha missão do dia, encontrar a Comix e a HQmix, mas acho que vou contar com a ajuda do Rodrigo Souza, que apresenta o Programa Banca de Quadrinhos. Detalhe, esse programa é veículado diretamente pela internet. o endereço é: http://programabancadequadrinhos.com/ Amanhã tem mais....fui.

3 comentários:

Samuel Rodrigues disse...

era a estátua q mexia os olhos?! ela é muuuito afudê!

no mais, inveja... ¬¬'

Camila Breda disse...

"meu querido diário"...

esse povo que usa blog pra massagear o ego é foda...

(uma gota de veneno e inveja escorrendo pelo canto da boca.)

cris eloisa disse...

Mal posso esperar o comentário de amanhã...se meu presente for open bar, acho que vai render.